quinta-feira, 27 de maio de 2010

Entrevista com Cícero Filho



Cícero Filho, jornalista formado pela Faculdade Santo Agostinho e idealizador de filmes como “O amor e a razão” e o sucesso “Ai que vida”, começou a fazer filmes aos 12 anos de idade, onde pegava as câmeras escondido para gravar as cenas. Natural de Poção de Pedras no Maranhão, é apaixonado por cinema, batalhou muito para estar onde estar hoje. Seu novo filme estréia este ano ainda, o drama “Flor de Abril” conta com atores profissionais, porém assim como seus primeiros filmes, também com uma câmera só.

Por que começou a gravar filmes?

Cícero: Primeiro pelo amor, a paixão de criar uma história e vê-la sendo interpretada pelos atores daquele enredo criado. Ver a história ganhando vida é muito emocionante. E tudo que vem depois são conseqüências de muito trabalho e dedicação, que é o essencial para fazer um trabalho bem feito.

Com o sucesso que os filmes fazem hoje, como está a reação dos atores?

Cícero: Estou passando hoje por problemas em relação à cobrança dos atores por seus direitos de imagens, pois pensam que estou nadando no dinheiro, no entanto minha vida não mudou muito, continuo tendo as mesmas dificuldades. E a pirataria não ajuda tanto, se não fosse por ela, aí sim quem sabe estaria ganhando o que dizem por aí.


Nos filmes você dar muita ênfase o regionalismo, qual o motivo dessa valorização?

Sempre gostei de retratar nos meus filmes a minha vivência, focando nas pequenas coisas que acontecia ao meu redor como por exemplo a política, que dá pra perceber no filme “Ai que vida”, onde mostra uma política altamente escancarada. Mais por querer mostrar como uma forma de denúncia mesmo.

Como anda sua vida hoje, depois de ter sido entrevistado pelo Jô Soares?

Cícero: Continuo com a minha vivendo da mesma maneira de antes, com problemas do mesmo jeito, porém hoje tenho reconhecimento tanto das pessoas quanto das empresas a que peço apoio e patrocínio. Os filmes hoje estão mais amadurecidos, é perceptível ao compararmos com os primeiros. Quanto à entrevista no Jô, foi uma surpresa pra mim quando a produção do programa me ligou, quase não acreditei porque eu estava começando a divulgar meus filmes, e não sabia que outros estados tão longe do meu já os conheciam. Isso me fez ver que é esse o caminho que quero trilhar, com muita dedicação e muito trabalho.


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